“O verdadeiro Ser vive sempre. Assim como a alma incorporada experimenta infância, maturidade e velhice dentro do mesmo corpo, assim passa também de corpo a corpo — sabem os iluminados e não se entristecem.
Perecíveis são os corpos, esses templos do espírito — eterna, indestrutível, infinita é a alma que neles habita.
O Eu nunca nasceu nem jamais morrerá. E uma vez que existe, nunca deixará de existir. Sem nascimento, sem morte, imutável, eterno — sempre ele mesmo é o Eu, a alma. Não é destruído com a destruição do corpo (material).
Quem sabe que a alma de tudo é indestrutível e eterna, sem nascimento nem morte, sabe que a essência não pode morrer, ainda que as formas pereçam.
Assim como o homem se despoja de uma roupa gasta e veste roupa nova, assim também a alma incorporada se despoja de corpos gastos e veste corpos novos.
O Eu não pode ser ferido nem queimado; não pode ser molhado nem ressecado — ele é imortal; não se move nem é movido, e permeia todas as coisas — o Eu é eterno.
-NO PALCO-
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