“Mas a filosofia Hoje me auxilia A viver indiferente assim.” (Noel Rosa)
Por: Célio limA.
No outro artigo eu citei o nome de alguns filósofos brasileiro... Noto a falta de acesso no sentido de indicação por parte dos incentivadores acadêmicos ou dos atuais representantes das academias ou dos meios culturais e de comunicação. Alguns leitores desta coluna me relataram a dificuldade que gira em torno do nosso (produto) conhecimento intelectual, outros me confidenciaram que dos pensadores que os citei, só tiveram conhecimento a obra do Raul Seixas...
Já era o que eu previra quando topei essa empreitada. Provar que a nossa própria filosofia é desconhecida por nós e descartada nos ambientes acadêmicos e intelectuais. O que nos salvam e nos salvarão “dessas trevas” é por assim dizer a filosofia popular, encontrada por exemplo na obra do musico baiano: Raul Seixas,
citações e ideias de toda a parte da filosofia universal.
Quero dizer que não defendo a idéia de um pensamento bairrista (nacionalista etc.) quero apenas que o nosso povo tenha acesso ao que é universal de forma importada tanto quanto ao que fora feito e descoberto pelos nossos próprios conterrâneos. O que chamo de uma “Filosofia Popular” é a forma de como você passar a mensagem levando o conhecimento de uma forma fácil, simples ou acessiva ao Ser inculto: como aquele bom papo na mesa de bar que muita das vezes clareia nossa escuridão. Um dos filosofo que eu o considero popular é o Nietzsche. Não que ele seja assim por dizer fácil, mas sim por ele ser um pensador utilizado por todos em qualquer camada social e por ele não ser um filosofo “meio-termo”, ou você o ama ou o odeia. E que mesmo não gostando ou não concorde com ele, Você entende e não nega a força da sua obra.
O que eu quero frisar é que as nossas faculdades hoje não passam de meras escolas muita das vezes tecnocratas ou até tecnofacistas. O nosso modelo de educação é o de levar mão de obra para o mercado. Animais para o abate. E não passam o que seria de fato o essencial: o conhecimento.
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