terça-feira, 15 de novembro de 2011

EXPOSIÇÃO " BAÚ DO ILUSÓRIO"

Vindo de uma idéia constante de uns tempos atrás, e que se seguirá em frente, dando procedimento a um movimento artístico surgido em Bezerros- PE, em meio aos recitais poéticos e movimentos como: ''Sociedade F.D.P'' ( Filhos da Pátria) e ''Poeta Matuto Marginal'', ''Movimento Pouco Importa''. Houve uma influência também de minha parte nas Artes Plásticas e Gravuras, venho aqui então, mostrar o resultado com algumas das obras que fizeram parte de tudo isso.
Vale ressaltar que dezenas de coisas surgiram perante isso, como: Blog Poetas de Marte, os famosos fanzines El Niño, Eteimoso, etc...
Venho expor e vender parte desse trabalho que também foi exposto em lugares como a Biblioteca Pública Municipal de Igarassu-PE.


A BUSCA


A CARROÇA



A CONSTRUÇÃO


A CRIAÇÃO

A FLOR



ÁRVORE DOS SINOS




CELLO



FAGIA


EM BUSCA DE UM FRAGMENTO DE POESIA




COPO DE LEITE



MULHER CAINDO DA ESCADA



O SOM DO SERTÃO


PAISAGEM


PERDA DE TEMPO





          Interessados em adquirir  ou encomendar entrar em contato.
E-mail: marconeeorock@yahoo.com.br
Celular: 81 9964-9434/ 81 9197-1271



sábado, 12 de novembro de 2011

Artes Plásticas

Marco Antônio Soares da Costa (Marcantonio) nasceu em 1964, no estado do Rio de Janeiro. Dedica-se às artes plásticas desde o final da década de 70. Autodidata, sempre procurou aliar uma intuição natural à busca de informações e aprimoramento técnico e teórico, através do estudo da filosofia, estética e história da arte. Participou, ao longo da década de 90 de 20 exposições coletivas e realizou três individuais.  Trabalha com pintura, desenho e monotipia. Exerce o ensino particular. Desde 2005, desenvolveu o tema de sua mais recente exposição individual,  que têm como ponto de partida a gravura “Melancolia I” de Dürer, fruto de novas pesquisas e reflexões. Figura no guia “Artes-Plásticas no Brasil” 

(FONTE) http://cadernosdearte.wordpress.com/marcantonio/

-NO PALCO-

sábado, 5 de novembro de 2011

Jean-Michel Basquiat.


Ganhou popularidade primeiro como um grafiteiro na cidade onde nasceu e então como neo-expressionista. As pinturas de Basquiat ainda são influência para vários artistas e costumam atingir preços altos em leilões de arte. http://pt.wikipedia.org/wiki/Jean-Michel_Basquiat

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sexta-feira, 4 de novembro de 2011

ARTIGO As tragédias da Rua Nova (1)






por ROSTAND PARAÍSO*
Durante o domínio holandês em Pernambuco, anos 1630 a 1654, num grande descampado, onde hoje se encontra a Matriz de Santo Antônio, construiu-se um depósito de material bélico, principalmente de munições, chamado de Casa da Pólvora. No seu entorno foram sendo erguidas algumas casas residenciais, e, dentro em pouco, já se esboçava, entre elas - a princípio, um mero caminho -, o espaço que ficaria conhecido como a Rua Nova da Casa da Pólvora.
Em 1752, pelo perigo que representava para um núcleo residencial já de certa importância, inclusive com algumas casas comerciais nos pavimentos térreos, a Casa da Pólvora foi transferida para outro local e a rua passou a ser conhecida como a Rua Nova de Santo Antônio, com o tempo abreviada para, simplesmente, Rua Nova.
Ela teve outros nomes: em 1870, foi batizada, pela Câmara Municipal, como Rua do Barão da Vitória (José Joaquim Coelho), um dos valentes soldados do nosso exército, que se destacara durante a guerra do Paraguai. Após o assassinato de João Pessoa, presidente da Paraíba, ocorrido a 26 de julho de 1930, no interior da Confeitaria Glória, ali localizada, aquela rua, pelo decreto de nº 143, de 10 de outubro daquele mesmo ano, assinado pelo então prefeito, o dr. Lauro Borba, passou a ser chamada Rua João Pessoa. Nenhum dos novos nomes caiu, porém, no gosto popular e ela continuou a ser conhecida como Rua Nova, esse nome sendo, finalmente, oficializado, por lei municipal, no ano de 1937.
Desde os seus primórdios, a Rua Nova era o local onde se abrigava o comércio mais fino da cidade, sempre freqüentado pela elite de nossa sociedade. Rua para onde afluíam todos os recifenses, era inevitável que, ao longo dos anos, ali ocorressem alguns desastres e crimes de morte.
A primeira grande tragédia da Rua Nova teria sido o emparedamento, pelo tresloucado pai, de uma jovem engravidada pelo namorado. Fato realmente acontecido, pura ficção ou um misto de ficção e realidade? Tudo parece ter sido um simples boato, nunca comprovado pelas investigações efetuadas pela polícia, e foi em cima desse boato, que Carneiro Vilela construiu a trama do seu mais famoso livro, A Emparedada da Rua Nova, considerado um dos grandes romances pernambucanos. De passagem, diga-se que Carneiro Vilela foi um dos fundadores da nossa hoje centenária Academia Pernambucana de Letras.
É famoso o fato ocorrido após a tentativa de assassinato do nosso último capitão-general, Luiz do Rego, ocorrida na Rua da Imperatriz, durante o início do século passado. Para facilitar o reconhecimento do cadáver do autor do atentado, seu corpo, sentado e amarrado a uma cadeira, ficou, de uma maneira sacrílega e bárbara, exposto, durante vários dias, na Rua Nova, ao lado da Matriz de Santo Antônio. Posteriormente, ele foi identificado como o de João do Souto Maior, que planejara aquele crime para se vingar de atos cometidos, pelo governador, contra pessoas de sua família.
A maior tragédia, porém, ocorrida na então Rua Barão da Vitória foi, sem dúvida, pela sua repercussão política, o assassinato de João Pessoa. O fato é por demais conhecido. A 26 de julho de 1930, depois de visitar um amigo (o juiz Cunha Melo, internado no Hospital do Centenário) e de ter almoçado no Restaurante Leite, já à tardinha, por volta das 17 horas, o presidente da Paraíba, João Pessoa, encontrava-se, acompanhado de Agamenon Magalhães, de Caio de Lima Cavalcanti e do comerciante Alfredo Dias, tomando chá na Confeitaria Glória, localizada no nº 318, esquina da Rua da Palma (na época denominada Rua de Santo Amaro). Entrando, de surpresa, no salão e postando-se atrás de Agamenon, uma pessoa, que logo se identificou (”Eu sou João Dantas”), desfechou dois tiros em João Pessoa, deixando-o estendido no chão. Levado, às pressas, para a farmácia vizinha, em poucos minutos o político paraibano morreu, numa tragédia que abalou o País inteiro. Embora não tivesse conotações políticas, sendo fruto de ódios pessoais entre o criminoso e a vítima, o crime veio aumentar o clima de revolta contra o Governo Federal e seria um dos estopins a deflagrar o movimento revolucionário já em efervescência e que, finalmente, viria às ruas, em Porto Alegre, a 3 de outubro daquele mesmo ano.
Na parede lateral do prédio de nº 318 da Rua Nova, onde funcionou a Confeitaria Glória, há uma placa de bronze, com os seguintes dizeres: Neste prédio tombou, assassinado em 26/07/1930, o grande brasileiro Dr. João Pessoa Cavalcanti de Albuquerque, presidente do Estado da Paraíba - Homenagem do Governo e do Povo de Pernambuco - Em 29/07/1931.
*Rostand Paraíso, médico-cardiologista, é da Academia Pernambucana de Letras.

Pernambuco - O Nassoviano e a Cidade Maurícia


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História - ESCRAVIDÃO NO BRASIL



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terça-feira, 1 de novembro de 2011

Límites










 ¿Quién dijo alguna vez: hasta aquí la sed, hasta aquí el agua?
 ¿Quién dijo alguna vez: hasta aquí el aire, hasta aquí el fuego?
 ¿Quién dijo alguna vez: hasta aquí el amor, hasta aquí el odio?
 ¿Quién dijo alguna vez: hasta aquí el hombre, hasta aquí no?
 Sólo la esperanza tiene las rodillas nítidas.
Sangran.

Juan Gelman 


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