terça-feira, 10 de agosto de 2010

A CURA

Oh! cura cruel.
Me curaste neste mundo,
Fizeste-me saudável aos olhos
Agora sou bem quisto.

Curaste meus olhos para ver toda iniquidade.
Curaste meu corpo para causardes inveja
Aos seres de alma suja,
Aos seres de temas séticos.
Curas para exibir carne aos bois Pops
Aos bois Stars...

Cura, tu és sensacionalista.
Tu és iminentemente perecível.
Enganas a todos com tua transitóriedade
Oferecendo-lhes desejos e prazeres.

Tornaste-me o centro de tudo,
Me deste o mundo que não se precisa.
Minha pele não morre mais
Não conheço as almas, daqui eu não saio mais,
E só conheço pessoas como eu...

Oh! cura cruel.
Curaste-me meu corpo meu bel-prazer
Mas adoeceste minha alma.

-NO PALCO-

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